A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou no domingo (17/01), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, e da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford. As duas vacinas são as primeiras aprovadas no Brasil para imunizar a população contra a Covid-19.  

Em relação à CoronaVac, a autorização foi condicionada à assinatura de um Termo de Compromisso que determina que o Instituto Butantan envie a complementação dos estudos de imunogenicidade – capacidade de incentivar o organismo a produzir anticorpos contra o agente causador da doença – da vacina até o dia 28 de fevereiro. O documento é importante para que se possa concluir a duração da resposta imunológica nas pessoas vacinadas.

Ao anunciar o resultado, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, pediu que os brasileiros acreditem no trabalho da Instituição. “Confie na Anvisa. Confie nas vacinas que a Anvisa certificar e quando ela estiver ao seu alcance, vacine-se”.

Distribuição

As primeiras levas de vacinas serão direcionadas aos profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos, pessoas com deficiência vivendo em instituições e população indígena. O Instituto Butantan já dispõe de 6 milhões de doses, enquanto a Fiocruz aguarda a chegada do imunizante que virá da Índia, onde está localizado o laboratório que produz a vacina desenvolvida pela universidade do Reino Unido. Vale lembrar que o uso da máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos continuam indispensáveis para a sua segurança.