O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (24/06) que o retorno das aulas presenciais no estado está previsto para começar gradualmente a partir do dia 8 de setembro. A medida será válida para escolas estaduais e privadas, e contemplará todas as etapas de ensino: educação infantil, básica, ensino médio e superior.

O plano prevê um retorno geral, e em conjunto para todas as cidades, mas só irá acontecer se todas as regiões do estado estiverem há 28 dias na fase amarela de flexibilização da economia.  

A proposta divide o retorno das aulas em três etapas. Na primeira, prevista para o dia 8, cada escola poderá trabalhar com até 35% da capacidade total da sala de aula. Na segunda, será permitida a presença de 70% dos alunos, mas esta só será cumprida se ao menos 10 Departamentos Regionais do Estado permanecerem por 14 dias consecutivos na fase verde, quando as restrições estão mais brandas. E na terceira, será a retomada completa de 100% dos estudantes, que acontecerá quando todos os Departamentos Regionais estiverem na fase quatro de reabertura. “Se uma região regredir, vamos tratar aquela região, mantendo o estado aberto”, afirmou o secretário de Educação, Rossieli Soares.

A proposta prevê rodízio de estudantes e uma combinação de aulas presenciais com manutenção do ensino à distância. Para a definição desse cronograma, as escolas deverão levar em conta a capacidade física de cada unidade e discutir a estratégia com a comunidade escolar ou acadêmica. De acordo com o governo, são ao todo 13,3 milhões de alunos em todo o sistema de ensino.

Condições

Para o retorno, as escolas devem obedecer a rígidos protocolos de segurança, dentre eles:

  • respeitar o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas, inclusive na sala de aula;
  • recreios e intervalos com revezamento de turmas;
  • horário de entrada e saída escalonados para evitar aglomerações;
  • proibição de feiras, palestras, seminários e competições esportivas.

Além disso, medidas específicas de higiene pessoal como distribuição de Equipamentos de Proteção Individual para professores e funcionários, uso obrigatório de máscaras para todos, fornecimento de água potável em recipientes individuais e higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel 70%.