O governador de São Paulo, João Doria, anunciou ontem (13/07) que as aulas presenciais práticas em cursos superiores e técnicos da área da Saúde podem ser retomadas nas regiões que estiverem há 14 dias na fase amarela do Plano SP. Para o retorno dos demais cursos, continua valendo a regra de que a região deve estar há 28 dias na fase amarela.

A retomada das atividades presenciais práticas e laboratoriais, assim como as atividades de estágio curricular obrigatório terão de respeitar a presença máxima de até 35% do número de alunos matriculados. Segundo o governo, existe um gargalo na área da Saúde que não pode ser resolvido com ensino à distância, tendo em vista a importância das aulas práticas, por isso a decisão de antecipar o retorno das aulas.

A fase amarela indica que a região está em uma fase controlada, podendo haver maior liberação de atividades. O período de 14 dias é para assegurar que a região está estabilizada e assim evitar o risco de abertura e fechamento das instituições de ensino superior e profissional.

O governo também anunciou que os cursos de educação complementar passaram a ser enquadrados na modalidade de serviços do Plano SP. Com isso, a retomada das aulas presenciais nas cidades que estão na fase amarela já está permitida.

A área de educação complementar inclui cursos como idiomas, dança, informática e artes. Para a retomada, as instituições terão de respeitar a capacidade máxima de 40% e obedecer às medidas sanitárias e horários de funcionamento.

Atualmente há sete regiões do Estado na fase amarela: capital paulista, cidades da Grande São Paulo Leste, Sudeste, Sudoeste e Oeste, a Baixada Santista e Registro. Desde ontem (13/07), a região de Marília está na fase laranja, que representa um momento de atenção, com eventuais liberações. Pelo Plano SP, a retomada das aulas presenciais em toda a rede de ensino do estado está prevista para o dia 8 de setembro. Para isso, todas as regiões deverão estar há 28 dias na fase amarela.